O PAN considera incompreensível a discrepância entre o número de voos previstos pela TAP para os Aeroportos Humberto Delgado, em Lisboa, e o Aeroporto Francisco de Sá Carneiro, no Porto.
Perante um novo cenário, em que o Estado de Emergência deu lugar ao Estado de Calamidade, o que resultará entre outras medidas, numa retoma da atividade aérea por parte da TAP, foi noticiado que a Comissão Executiva da TAP prevê a disponibilidade de 71 rotas a partir do Aeroporto Humberto Delgado, sendo que do Aeroporto Francisco Sá Carneiro apenas estão previstas três.
Considerando que, apesar de a gestão da empresa ser efetuada por acionistas particulares, tendo o Estado como acionista maioritário da TAP, o PAN defende que o Governo deve garantir a promoção da igualdade e da coesão territorial, atendendo a que “respostas desajustadas terão repercussões gravíssimas a nível socioeconómico“.
“Só nesta perspetiva económica e de coesão territorial, se pode justificar a defesa da TAP como ativo estratégico nacional, considerando todos os apoios que a companhia aérea tem recebido e poderá vir a receber por parte do Estado Português“, refere Bebiana Cunha, deputada à Assembleia da República, eleita pelo círculo do Porto.