O secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita, divulgou que a Autoridade para as Condições do Trabalho suspendeu 22 processos de despedimento ilícitos.
“Neste momento, até 24 de abril, o número de entidades empregadoras abrangidas [pela ação nacional da ACT] é de 1.374, o que permitiu abranger perto de 60 mil trabalhadores, mais precisamente, 58 mil”, disse Miguel Cabrita, referindo, contudo, que os dados não são definitivos.
Miguel Cabrita admitiu ser “possível” que o número de casos suba, uma vez que as ações da ACT “exigem muitas vezes pedidos de documentação adicionais para que as empresas possam responder às questões colocadas pelos inspetores do trabalho“.
“É comum haver ‘quebras’ ou porque a empresa não leva os despedimentos até ao fim ou porque abrange menos trabalhadores ou porque tem acontecido nalguns casos, não muitos, empresas que sinalizaram despedimentos coletivos, mas que preferiam depois recorrer ao ‘lay-off’ simplificado“, explicou o governante.