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COMENTADORES DO novum canal,DEIXAM MENSAGEM SOBRE CRISE EPIDÉMICA.

Os comentadores do Novum Canal decidiram juntar-se para dar a sua visão sobre a crise pandémica que atualmente se abate em Portugal.

Fruto de formações e mundividências heterógenas o texto reflete a interpretação subjetiva da realidade que somos obrigado a experienciar.

São asserções emocionais que fazem emergir as conceções entrelaçadas como cada um vê o mundo.

Paulo Ferrinho – Data Vénia

A crise pandémica gerou uma enorme insegurança na vida das pessoas. Obrigou a mudanças estruturais e na forma como interagíamos socialmente. O mundo jurídico foi convocado a regular episódios inesperados, mutáveis como o vírus e incapaz de dar resposta como o nosso contrato social. O desafio para o Direito é ter capacidade de regular sem estrangular, vigiar sem cercear, responder sem corromper, dar uma saída sem empurrar para o precipício. Hoje, todas as valências e experiências são fundamentais para coser, ainda com mais confiança, os elos que nos ligam. Ao Direito cabe fornecer as linhas…

Luís Pedroso – Pandemónio

Esta tempestade do Coronavírus veio colocar toda a nossa sociedade à prova e nunca se contribuiu tanto para a vitalidade da mesma como ficar em Casa. Num mundo em que estamos todos ligados, temos todos que aprender, a ser uma Sociedade 2.0, onde a solidariedade é a base e a autonomia, e a adaptação os seus alicerces… Be Safe!

Óscar Coelho – Pandemónio

Cá estamos nós a parar o ritmo frenético que as nossa vidas estavam a levar devido a um vírus que se desenvolveu do outro lado do mundo. Quem nunca disse que gostava de ter mais tempo para a família, para os amigos e para fazer aquilo que mais gosta? …quem nunca? Neste momento temos um governo empossado e munido de todas as ferramentas legais para ser (ainda) mais firme e intrusivo nas nossas vidas, mas que tem usado isso de forma serena e subtil, o que me agrada e descansa. Por isso tenho muito orgulho enquanto elemento ativo desta sociedade e grupo de pessoas unidas social e culturalmente a que chamamos Portugal e é o nosso país.

Agostinho Guedes – comentador político

PORTUGAL em estado de emergência! Não foi por uma guerra, mas por um inimigo invisível que alastra no Mundo e que Infelizmente chegou em força ao nosso país! Este inimigo que parecia apenas mais um vírus tornou-se avassalador no que toca a ceifar vidas! Vivemos, hoje, um mundo de confinamento que nos obrigou a repensar as nossas prioridades! Poderíamos não ter tempo para nada, mas, hoje, temos tempo para tudo! Perdemos neste momento o mais importante que é o poder conviver, abraçar, beijar! Perdemos poder estar com os nossos avós, os nosso Pais, mas é por um bem maior, que se chama VIDA!  Neste momento apenas podemos fazer o mais importante que é tentar NAO SAIR DE CASA e agradecer a todos os que lutam na linha da frente desta guerra todos os dias por nós! Juntos conseguirmos mais uma vez superar está enorme crise e, mais uma vez, nós, aqueles Portugueses de Gema, olharemos para trás e contaremos esta triste história aos nossos filhos, mas, com sabor a vitória! Somos Portugueses, Somos pequeninos mas temo-los no seu lugar!! FORÇA PORTUGAL

Pedro Ferreira – Pandemónio

Vivemos tempos em que a ficção se tornou realidade. Durante anos falamos na espectacular capacidade de termos conseguido passar tecnologias de ficção como vimos em Startrek e tantos outros filmes para a nossa realidade e rotinas diárias. Contudo, na nossa essência humana de querer sempre, o mais e o melhor, esquecemo-nos de tantos outros autores de que eu sou fã como Robin Cook (autor de Outbreak). Nunca quisemos verdadeiramente acreditar que a ficção humana de devastação e pandemias fosse possível, muito menos agora que queremos chegar a Marte. Mas a verdade está aí, nua e crua, fazendo com que todos os nossos mais terríveis pesadelos se possam tornar realidade a qualquer hora. Em breve começaremos a construir um novo mundo e espero que nunca nos esqueçamos desta experiência global nessa fase.

Alexandre Panda – Pandemónio

Sou otimista por natureza. Acredito que, como nos filmes, há sempre um “happy end”. Mas o meu trabalho de jornalista da área criminal obriga-me a olhar para a frieza da realidade, muitas vezes cruel, desumana ou “repugnante”. Nesta altura, ainda estamos no início de um caminho que não escolhemos, nem sabemos onde nos conduz. Mas, tal como nos filmes e nas notícias de crime, depois do “climax” e picos de tensão, vem acalmia. Ficar em casa, e deixar que a pequena bola com coroas malvada morra por si só, pode parecer frustrante porque estamos habituados a controlar as nossas vidas. Não gosto da palavra confinado. Remete para a ideia do medo, da prisão, da opressão, do “Huis clos” de Sartre. Mas neste “Entre quatro paredes” real não há inferno, nem desconhecidos. Estamos com os nossos e podemos aproveitar o tempo para pequenas coisas da vida, para às quais nem olhávamos, com pressa de ir trabalhar, de ir jantar, de mexer o dedo para passear pelo Facebook ou de participar no “Pandemónio”. Temos agora tempo e calma para apreciar, até a bola coroada desaparecer. E depois!? E depois acho que vou passar dias a abraçar pessoas próximas…

Sérgio Brochado – Pandemónio

Nunca estamos sós, em brincadeira sempre disse que gosto dos dias em que fico a única pessoa que me entende na perfeição e na exata proporção que eu o entendo a ele. Gostamos de nos questionar mutuamente, é um desafio cada questão que temos, porque ambos partimos das mesmas respostas. Acho que gostamos de aumentar as variáveis, para que o desafio seja maior e arreliarmo-nos apenas pelo gozo. Desdenhámos o que os outros afirmam, detestamos as certezas absolutas em especial a nossa. Mas confesso que gosto de estar comigo próprio e terminar cada conversa sem respostas apenas com as perguntas certas.

A situação actual é tão incerta que vai haver soluções e previsões para todas as vontades. Apenas posso dizer que cada um de nós deve refletir dentro dos seus credos, valores e fés mas sempre respeitando os dados e os factos científicos. Os dados neste momento dizem-nos para ficar em casa, aproveitemos para refletir e preparar a próxima vez que nos possamos abraçar!!!

José Carmo – Cortar a Direito

A pandemia que vivemos é uma crise diferente daquelas que estamos habituados a enfrentar.

Não é ideológica, não é de direita nem de esquerda, não é de ricos ou de pobres. Não é sectária, nem racista. Não tem credo ou dogmas é una e ataca por igual. Escolhe, como todas as doenças, os mais frágeis e compete-nos como sociedade proteger o colectivo.

Mas devemos olhar com esperança o futuro pois ao contrário de outras crises e batalhas que enfrentámos, estou convencido que esta será mais curta e, ainda que com um ou outro percalço, tenderá a unificar os países pois a resposta terá de ser global.

Paulo Araújo Correia – Virar à esquerda

Vivemos um tempo difícil, árduo e exigente. Esta pandemia não pode ser respondida de forma individual. Exige o que de melhor tem o povo português: solidariedade, altruísmo e espírito colectivo. Ao longo da nossa rica e vasta história, sempre soubemos estar à altura dos desafios com que fomos confrontados, porque sempre compreendemos que os problemas dos nossos vizinhos, amigos e até estranhos, são também os nossos: percebemos que a nossa força está no colectivo.

Venceremos mais uma vez, debelaremos este monstro sem rosto e, juntos, reergueremos a nossa economia.

Marina Ferreira Silva – É Psicológico

Subitamente o país ficou em estado de sítio e, sem que nos preparássemos, acordamos dentro de um observatório social – ao estilo Big Brother.
Acautelados e controlados, a viver o que nunca antes vivemos e a sentir o que nunca antes havíamos sentido, pelo menos nesta medida: medo. Um medo que se pode tornar no pior dos sintomas.
O certo deixou de o ser e as nossas necessidades e prioridades não mais são as mesmas. Além de que, apercebemo-nos que afinal não somos omnipotentes, somos todos frágeis, parecidos e mortais.
Voltamos a ser pessoas! Unidas pela esperança, pela compaixão e pelo amor.

Não fossem as vidas perdidas e a dor que nos envolve, atrevia-me a dizer que só assim nos tornaríamos melhores e, ironicamente, mais livres.

Faremos história, continuemos com este trabalho de aprendizagem.

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